Disco voador em Santa Catarina?


Proprietária da lavoura de trigo em Ipuaçu, onde alguns agroglifos apareceram, quer indenização

Círculos em plantação de Santa Catarina viram caso de polícia.

O aparecimento de círculos em lavouras de trigo do Oeste pelo quinto ano consecutivo acabou virando caso de polícia. A dona da área onde os chamados agroglifos foram encontrados, Liana Faccio, registrou boletim de ocorrência na delegacia de Ipuaçu. Para ela, o que danificou seu trigo não tem nada de extraterreno, e foi causado por terráqueos, dos quais ela vai buscar indenização.

Ela até contratou um vigia para evitar que curiosos aumentassem ainda mais os danos à sua lavoura de trigo. Vilson Cunico está ganhando R$ 50 a R$ 60 por dia para cuidar da lavoura. Às vezes, ele precisa do reforço de Dercílio Bernardes, que trabalha para a família Faccio. Bernardes tem que deixar de cuidar da lavoura para virar vigia.

Na segunda-feira, o delegado da comarca de Abelardo Luz, João Luiz Miotto, e o investigador Renan Gatti estiveram no local. E apesar de algumas pessoas ainda ficarem assustadas e até pensando em extraterrestres, os policiais não têm dúvida.

Eles afirmam que os responsáveis pelo dano na lavoura serão identificados e punidos. No local, eles viram sinais de que, no meio dos círculos, há diferença na textura, mostrando que o local serviu de base para amassar o trigo, provavelmente com corda e tábua.

Além de indenização cabível, os responsáveis — que estariam querendo criar um clima de mistério nas comunidades —, podem responder por crime de dano ao patrimônio, com pena prevista de seis meses a um ano de prisão.

Fonte: Diário Catarinense

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